Janela de exportação no Vale abre com boas expectativas

(Crédito da foto: Jason Goh/Pixabay)

Com o tempo mais firme e menos precipitações, fatores que asseguram a produção de uvas com mais qualidade, está aberta oficialmente, no Vale do São Francisco, a janela de exportação da fruta deste segundo semestre. E, para o melhor aproveitamento, os viticultores esperam ainda que, no período, a das uvas sem sementes nordestinas fique ainda mais controlada no mercado doméstico, podendo auxiliar na manutenção de bons patamares de preços.

Nesta semana (12 a 16/09), essa variedade sem sementes embaladas, principal exportada pelo Brasil, foi comercializada a R$ 11,13/kg, alta de 1,2% em relação à semana passada.

Exportações no primeiro semestre

As exportações brasileiras de uvas de mesa caíram, significativamente, nos primeiros sete meses de 2022 frente ao mesmo período do ano passado. Conforme dados da Secex, entre janeiro e julho deste ano, o Brasil exportou 12,4 mil toneladas da fruta, redução de 45% em comparação com o volume embarcado em 2021. Em receita, foram arrecadados US$ 26,2 milhões, recuo de 49% na mesma comparação. Mas isso não foi uma surpresa para os exportadores nem para o mercado, considerando os impactos significativos do clima mais chuvoso na produção do Vale do São Francisco.

Apesar da diminuição significativa frente ao ano passado, as exportações da fruta seguem acima da média para o período. No comparativo com a média entre 2010 e 2019, no mesmo período, o volume embarcado cresceu 374% em 2022 e a receita, 327%. (Com informações de Cepea/Hortifrúti)

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