Com uma parceria definida pelos seus representantes como “robusta e sólida”, a FMC e a Central de Adubos cumprem, juntas, a missão de levar a ciência para a agricultura, comprometidas com a descoberta de novos ingredientes ativos, formulações de produtos e tecnologias de aplicação.
De acordo com o representante técnico comercial da FMC, Alisson Honorato, a empresa está presente em todo o país, mas através da parceria com a maior do Nordeste foi possível expandir os mercados aqui na região. “Uma parceria boa, robusta, sólida, com ela estamos em nove regiões distintas do Nordeste. Isso traz um grande acesso, a oportunidade de ofertar os nossos produtos no mercado, levando as soluções para o agricultor em cada uma das regiões onde as lojas da Central estão inseridas”.
Ciente do crescimento da produção de citros no Vale do São Francisco, a empresa tem oferecido tecnologias de ponta no combate às pragas já conhecidas em outras áreas do país. “A FMC tem um portfólio bem robusto na cultura dos citros. A gente tem alguns produtos que estão na lista Protecitrus, que é uma lista feita pela Fundecitrus focada na citricultura nacional e onde está a grade dos produtos que podem ser utilizados, aplicados, pulverizados na cultura dos cítricos. Então, a gente tem um portfólio bem robusto com inseticidas, fungicidas, herbicidas também”.
O Brasil, atualmente, possui um total de 589 mil hectares ocupados com a produção dos citros. Com isso, o país detém 50% da produção mundial de sucos, exportando 98% do que produz, chegando ao patamar de 85% da participação na produção mundial de sucos. “Com isso, a gente tem uma preocupação em relação a manejar de forma correta as pragas e doenças para a gente chegar no foco, que é uma boa produção, uma boa colheita. E, nessa linha, são três produtos em que temos foco no sucesso do manejo das principais problemáticas do Nordeste como um todo. E, quando a gente fala do Nordeste, estamos falando da região do Sealba, que engloba municípios da Bahia, Sergipe e Alagoas. Em Sergipe e no Norte da Bahia, tem uma área muito interessante de citros e o Vale, despontando para essa produção”.
Ciente dos entraves enfrentados pelos produtores paulistas, o foco na região tem aumentado a cada novo investimento. “Em São Paulo, tem uma grande problemática que é o greening, que é um psilídeo, um vetor de viroses que transmitem o greening e, com isso, tem feito uma migração de produtores para outras áreas onde não tem essa praga e, aí, desponta o Vale do São Francisco, o Nordeste como essa oportunidade de novas áreas de plantio de citros”.
Soluções especializadas
A FMC possui três produtos voltados para a cultura dos citros.
“O Talstar, que é um piretroide acaricida de contato e ingestão, é usado para o controle de ácaros e outras pragas como o psilídeo, bicho furão, cochonilha, lagartas e moscas das frutas no seu espectro de ação. Também temos o Malathion, que é a malationa, usada também para o controle de algumas pragas como psilídeo, como o bicho furão, com uma rápida ação de choque, ideal para o manejo de pré-colheita dos citros”, listou.
Além das tecnologias citadas, a FMC lançou um produto inovador para a cultura, que é o Benevia. “Ele é uma diamida para insetos sugadores, que vai atuar no sistema muscular da praga, paralisando-a e cessando o dano. No momento em que ela tem contato com a ingestão do produto, teremos também uma ação em cima de psilídeos, mosca minadora, aumentando o espectro de ação no controle dessas pragas”, complementou Alisson.