Ferramentas de baixa carência integram manejo seguro de pragas e doenças 

Aliar o controle de pragas e doenças às ferramentas sustentáveis é um desafio para os produtores de hortifrúti. Mas eles não estão sozinhos nessa batalha. Em entrevista ao podcast “Da Central Para o Campo” desse sábado (03), o representante de Desenvolvimento de Mercado da FMC, Paulo Vítor Freitas, tratou do tema “Interação entre químicos e biológicos” apresentando soluções importantes para o manejo de frutas e vegetais. 

“A FMC traz algumas ferramentas que agregam muito nesta questão de sustentabilidade. Temos o Programa Colha Mais Sustentabilidade, que vem contribuindo para melhorar a produção de alimentos de uma forma que o consumidor, e isso foi uma demanda dele junto com redes de supermercados e atacados, onde por exigir cada vez mais, moléculas seguras para quem está consumindo frutas e vegetais”. 

Segundo Paulo Vítor, a FMC tem uma matriz de sustentabilidade, na qual um produto para ser comercializado, além do efetivo controle de uma praga ou de uma doença, não pode trazer impactos ambientais e para as pessoas que utilizam o produto. 

O programa proposto pela empresa traz a interação entre químicos e biológicos. Os químicos são de baixa carência, ou seja, são produtos que podem ser aplicados sem impossibilitar a colheita num período próximo a essa aplicação. “Para se ter uma ideia, tem produtos hoje, que são biológicos, e que eu posso aplicar e colher no dia seguinte, por não deixar resíduo. Já outras moléculas, mesmo se tratando de um produto químico, têm uma baixa carência, que são os produtos desse Programa Colha Mais Sustentabilidade”, explicou o especialista. 

Como exemplo, Paulo Vitor apresentou produtos com carência de um dia para culturas de frutas e vegetais: 

  • Prêmio – Produto lagarticida por excelência. 
  • Benevia – Referência no controle de Minadora. Ajuda no controle de mosca branca e algumas pragas de difícil controle nas culturas de hortifrúti. 

“Isso traz uma segurança para o produtor, porque muitos deles não colhem de vez. Fazem uma colheita hoje e ficam frutos para colheita em até sete dias. Se eu tenho um produto de baixa carência, posso aplicar nesse intervalo sem ter prejuízo nenhum para a colheita e vou trazer uma segurança também para o consumidor. Estou contribuindo com a ferramenta de alta ação inseticida e, ao mesmo tempo, estou contribuindo com o consumidor porque ele vai consumir um produto de baixa carência. Nesse programa, a gente busca a integração de produtos com menores carências”, finalizou Vítor. 

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