Muito antes de chegar às prateleiras dos supermercados, o processo de produção de alimentos desencadeia múltiplos fatores que afetam nosso tempo e qualidade de vida. Segundo os estudos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), se o atual ritmo de consumo continuar, em 2050 mundo precisará de 60% mais alimentos, produzindo dentro das regras de sustentabilidade, já que a mesma previsão aponta que não haverá expansão das terras agricultáveis. Ciente disso, o podcast “Da Central para o Campo” explanou, no novo episódio desse sábado (25), o tema “Manejo de Estresse e Acúmulo de Reserva para Altas Produtividades”.
Na oportunidade, o CEO fisiologista vegetal da Aqua do Brasil, Luciano Gasparini, falou sobre o conceito de “plantas atletas”, em que os pesquisadores estão cada vez mais empenhados em fornecer ferramentas que possam assegurar o aumento da produtividade, aliado à saude desse vegetal. E a primeira prova de fogo é auxiliar a planta a superar os estresses aos quais ela está submetida no ambiente.
“O estresse ocorre em plantas há muitos anos, porém, com essa necessidade mundial de a gente aumentar a nossa capacidade produtiva, temos que conseguir aumentar a produtividade na mesma área cultivada que temos hoje. Por isso, o nosso desafio é ter plantas atletas. Em que, cada vez mais, a planta entrega maior produtividade com qualidade. E, para isso, é muito necessário trabalhar minimizando os estresses”, explicou Gasparini.
Por isso, é importante perceber que tudo que ocorre de forma biótica ou abiótica gera estresse: chuvas fortes, poda, a entrada de uma doença e/ou de uma praga e, por consequência, a planta tende a drenar energia para se manter viva, mediante condições extremas.
“O que gera um desequilíbrio, um excesso, uma falta ou uma injúria vai gerar o que chamamos de estresse. Ele pode ser por calor, excesso de chuvas, falta d’água, por praga e por doença e, toda vez que gera um estresse, automaticamente eu tenho um déficit de produtividade. Porque a planta pega aquela energia que seria destinada para a produção e passa a fazer o manejo do estresse. O grande objetivo de uma planta é se manter viva, muito mais do que poder produzir”, ressaltou o especialista.
Além de evitar que esse vegetal esteja exposto aos danos já relatados, é necessário que ele tenha todas as condições propícias para a realização da fotossíntese. Através desse processo, a planta gera a energia necessária para produzir. Entretanto, dias nublados resultam em menos luminosidade e, por isso, menos produção energética. Assim, ela reduz sua produtividade e não acumula reservas para superar as situações estresses presentes no campo.
“A planta precisa de dois combustíveis: sal mineral (que é aplicado em forma de adubo) e a produção de energia, diferente de nós, seres humanos, que precisamos de uma dieta balanceada com sais minerais e carboidratos que nos dá força. No caso da planta, nós não injetamos carboidratos nela. No processo fotossintético, no momento em que ela faz fotossíntese, ela está produzindo esta energia. Entretanto, muitas vezes essa planta não consegue fabricar a quantidade de energia que ela demanda ao longo do ciclo. (…) Para produzir esse carboidrato, a planta vai precisar de luz solar, água e respiração. Em dias nublados, não há luz suficiente para a planta fazer fotossíntese”, diagnosticou.
Diante desse cenário, para equilibrar essa equação, Gasparini recomendou o uso de produtos e soluções técnicas para maximizar esse desempenho do poder fotossintético, fazendo com que a planta produza muito mais carboidrato, muito mais energia”. “Hoje, existe uma tecnologia exclusiva da Aqua do Brasil, um produto chamado Revipower, cuja molécula é a Triapower. Ela tem uma grande capacidade de maximizar o processo fotossitético, frente a essas adversidades. Em momentos em que a planta não consegue ter uma produção de energia, de carboidrato suficiente, nós aplicamos essa tecnologia e ela faz com que a planta maximize essa produção de carboidrato, de energia, fazendo com que não tenha falta, não tenha decréscimo de energia. Porque uma coisa é fato: se houve estresse e falta de energia, haverá déficit de produtividade”, aconselhou.