Quando o solo e outras superfícies secam, a água é transferida para o ar na forma de vapor de água. Isso é evaporação. As plantas liberam água ativamente, puxando-a para fora de suas folhas e caules e para o ar mais seco. Isso é transpiração. Se você combinar os dois, obterá a evapotranspiração, o processo pelo qual a água deixa as plantas, o solo e outras superfícies.
“É uma medida que os agricultores podem usar para estimar a quantidade de água que seus campos e plantações absorvem ou usam. Saber quanta água está sendo transferida para o ar permite que os agricultores estimem melhor as necessidades de água da cultura, o que os ajuda a usar a água com mais eficiência e planejar melhor a irrigação. Isso torna a evapotranspiração uma medida crucial para os agricultores e outros gestores de recursos hídricos, especialmente no oeste dos Estados Unidos, onde a maior parte da água vai para a irrigação das plantações”, indicam especialistas do portal internacional iagua.es.
A evapotranspiração consome energia. “É como quando, depois de passar por um aspersor num dia quente de verão, a água evapora e refresca a nossa pele. Da mesma forma, a evapotranspiração esfria a superfície terrestre e as áreas com altas taxas de evapotranspiração são relativamente mais frias do que as áreas vizinhas com taxas de evapotranspiração mais baixas”, completa. “Um dos conjuntos de dados mais antigos sobre as temperaturas da superfície do planeta vem do programa Landsat, um projeto conjunto da NASA e do US Geological Survey, que está em execução há quase 50 anos. Os satélites Landsat 7 e 8, atualmente, orbitam a Terra e, a cada oito dias, um desses dois satélites Landsat sobrevoa a Terra. Cada um deles carrega um sensor térmico que pode medir a temperatura da terra, das plantações, das cidades, tudo o que passa por cima. A faixa, ou largura, das imagens é de 115 milhas (185 quilômetros) e os dados dessas imagens são fornecidos com uma resolução de um quarto de acre ou, aproximadamente, o tamanho de um campo de beisebol”, conclui.
