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Escolha de fertilizante deve obedecer a critérios específicos para assegurar produtividade

Com tantas opções no mercado, a escolha do melhor adubo obedece a alguns critérios importantes para assegurar a produtividade na lavoura. No podcast “Da Central para o Campo”, o especialista de Desenvolvimento de Mercado da Yara Brasil Fertilizantes, Edwin Assunção, detalhou esse processo e ainda apresentou uma ferramenta digital importante para essa tomada de decisão. 

“O melhor fertilizante é aquele que cumpre a necessidade do produtor em função da cultura, da produtividade e, inclusive, do seu interesse em relação ao manejo naquela área em específico. Em resumo, nós temos hoje cinco critérios validados internacionalmente para definir a melhor eficiência desse adubo, para escolher o melhor fertilizante. São eles: dose, fonte, época, local e comunicação correta”, apontou. 

Segundo o especialista, cada item dessa lista precisa ser observado com atenção. “Inicialmente, a gente consegue definir a melhor dose de um determinado fertilizante para aquele interesse do produtor rural. Então, hoje, ele consegue olhar a sua análise em específico e definir para a gente qual a cultura que ele vai plantar, qual a produtividade esperada, o quanto de fertilizante ele vai aplicar e qual é esse fertilizante. Inclusive, para esse detalhe, para a gente definir qual é esse fertilizante, nós temos uma ferramenta importante, que se chama Ayra. É o nosso sistema de recomendação nutricional da Yara”, recomendou. 

Para saber como acessar esse recurso, Edwin deu o passo a passo. “Lá, você consegue escolher o melhor fertilizante. E como a gente faz isso? Com a sua análise de solo na mão, você vai procurar um consultor da Central de Adubos, ele vai subir essa análise no nosso sistema, vai escolher a cultura que você quer adubar, já vai sair a demanda nutricional da cultura e nela a gente vai posicionar o melhor fertilizante para o seu objetivo de produtividade. Aí vem a pergunta: e se eu não tiver a análise de solo, é possível fazer uma recomendação? Hoje, esse sistema já está adaptado para mostrar, pelo menos, quanto que a cultura precisa para aquela determinada produtividade. Então, por meio dessas informações, a gente consegue escolher o melhor fertilizante”, orientou.

O especialista ainda detalhou o portfólio completo da Yara. “Lembrando, também, que a Yara, junto com a Central, tem desde o tratamento de semente ou algum fundo de sulco, ou alguma coisa de aplicação em jato dirigido via solo, passando pela adubação fosfatada com o nosso Yara Basa e, depois, aplicando-se o nitrogênio com diversas linhas que a gente tem, tanto com o fertilizante sólido quanto com o fertilizante líquido. Além disso, a gente consegue colocar e aplicar todos os micronutrientes essenciais para a cultura com a aplicação da nossa linha de fertilizante foliar, que se chama YaraVita. Então, dependendo desse objetivo, nós conseguimos validar, junto com o cliente, qual o melhor fertilizante que ele precisa utilizar na sua lavoura”. 

Questionado sobre as consequências de não recorrer à ajuda especializada, ele elencou as perdas possíveis. “A primeira consequência direta é perder dinheiro, infelizmente. Além de perder dinheiro, não nutre bem as plantas, o produto errado na hora errada e com a dose incorreta, quando não se respeita esses critérios, há a perda de produtividade e até causar a morte de um plantio, vamos dizer assim, elevando os níveis tóxicos de determinados nutrientes. E, hoje, a nutrição é levada tão a sério, que é no detalhe. Você precisa entender qual é o momento. Então, sem a orientação técnica, a gente não consegue ter um melhor momento, um momento adequado e a quantidade correta para aplicar esse fertilizante”. 

O especialista ainda alerta sobre as “receitas de bolo”, ou seja, recomendações genéricas feitas sem o conhecimento detalhado da lavoura. “Além de perdas financeiras e de produtividade, eu gostaria de destacar a eficiência do processo produtivo. Há muito por aí de ‘receita de bolo’. Então, a gente diz não a essa receita de bolo para a nutrição de plantas, porque no final é o cliente que sofre, é o produtor que está sofrendo. Existem vários relatos no campo de que aquele fertilizante que ele aplicou não funcionou, não entregou produtividade. Porque foi uma dose errada, um produto incorreto, num momento inadequado, não houve uma comunicação assertiva, porque, às vezes, ele ouviu que era uma fórmula 19-04-19, por exemplo, muito comum usado nessas regiões. E, quando a gente vai para a prática, o que a planta precisava era um 20-00-10 ou 20-02-12, ou um 18-00-18. Então, tudo isso passa por uma boa análise crítica e técnica para mostrar para o cliente um melhor caminho. É assim que ele vai conseguir ter o melhor resultado”, assegurou. 

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